É simples por natureza
Luta por sua defesa
Num país globalizado
Num país em que vivemos
Num tremendo desafio
A onde o desmatamento
Acaba o leito do rio
Destrói a fauna e a flora
Vamos preservar agora
A vida está pelo um fio
Viva o índio e o passarinho
Que sonha com a liberdade
Todo dia é uma luta
Essa é a realidade
Dos homens e dos animais
O índio luta por paz
Queremos mais igualdade
Eu sei o que vem depois
Eu volto com novidade
Vou descansar a vontade
Vou cozinhar meu arroz
Vou escaldar meu pirão
Vou beber da água fria
Vou continuar meu verso
No blog com poesia
Minhas férias vão chegar
Só na Rede Potiguar
Que eu saiu da sintonia
Já no dia vinte dois
nessa segunda que vem
fico distante, um mês
Da rede que eu quero bem
Breve eu irei voltar
Pra poder comunicar
No sucesso que a rede tem
O gado morre de sede
E da seca lhe consome
O povo suplica água
Água boa esse nome
Que pode vir acabar
O sofrimento que está
Acompanhado da fome
O mês mais seco do século
Veio pra atormentar
A vida do camponês
E o povo do meu lugar
Que chora e tira o chapéu
E fica olhando pro céu
Esperando a chuva chegar