quarta-feira, 17 de abril de 2024

Será que foi eu que fiz...

  


Minha vida é versejar
Por isso, eu vivo feliz!
E de tanto eu fazer verso
Minha própria boca diz!
Duvidando dos meus versos;
Será que foi eu que fiz?

Versos de todo tamanho,
Muito bem metrificado!
Verso longo, verso curto,
Já fiz verso pé quebrado!
E as vezes eu faço uns,
Que me deixa emocionado;

Quando escrevo sobre a vida,
De algo que sempre quis,
Falo de amor, da gratidão,
De alguém que ficou feliz!
Eu fico me perguntando;
Ao mesmo tempo pensando,
Será que foi que fiz?

(Lalauzinho de Lalau)

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Com a chuva...

 


Tudo fica mais bonito
Quando a água bate o chão!
O bem-ti-vi quer lhe ver
Na estaca do mourão!
O cavalo faz carreira;
Desce água na ladeira,
Fica bonito o sertão.

Meu sertão muda de cor,
Fica bonita a chapada!
O vaqueiro acorda cedo
No frio da madrugada!
Olhando pra amplidão,
Sabe que vai ter ração;
Pra alimentar a boiada.

A terra fica mais verde,
Do verde que sai do chão!
A chuva dá na parede, 
Na parede do oitão!
Bate forte e vai dizendo:
Cheguei, mas cheguei trazendo,
Fartura pra o meu sertão.

(Lalauzinho de Lalau)

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Tudo que é bom, se agradece...

 

Sabemos que nessa vida
Tudo que é novo envelhece!
Todo abraço, acalma a alma,
Tudo que é pequeno cresce!
Tudo cantado é canção;
Quando vem do coração,
Tudo que é bom, se agradece. 

E hoje eu acordei assim,
Com minha alma em sintonia!
Com vontade de sorrir,
Com a família em companhia!
Com vontade de viver;
E a Deus posso agradecer,
Obrigado por mais um dia.

(Lalauzinho de Lalau)

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Continua chovendo...

 

Açude sangrando e cheio
E o sertão agradecendo!
Terra molhada, fartura,
O gado todo comendo!
O sertanejo plantando,
A espiga bonecando;
E continua chovendo.

Vira um coral na lagoa,
Com mais sapo aparecendo!
Insetos voam de monte,
Se uma luz vem ascendendo!
Tendo chuva, tem riqueza;
Corre água na represa,
E continua chovendo.

(Lalauzinho de Lalau)

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Dia 28 de abril, tem a 2° cavalgada de emancipação política de Riacho da Cruz...

 



Vai ser no dia 28,
Pode anotar esse dia!
Bote na capa de sela,
Vai ter forró, cantoria!
Já no café da manhã 
Com Eronildes e Erivan;
Ajeite a cavalaria.

Vai se em Riacho da Cruz,
Pedaço do meu sertão!
Vai ter sorteio de brindes,
Almoço, tem paredão!
Tem Leléo do Acordeon;
Adailton cabra bom,
E eu vou tá na locução.

Vamos ter Geórgio Show,
No bate sela de lá!
62 anos de emancipação politica
Vem comigo cavalgar!
Riacho da Cruz te espera
E você não pode faltar.

(Lalauzinho de Lala)

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Mote: É o meu Brasil de caboclo, de mãe preta e pai João...

 

Meu Brasil da cachorrada,
De entra e sai presidente!
Brasil de um povo doente
Que acorda de madrugada!
É o meu Brasil da lambada,
Do carnaval, do São João!
Meu Brasil do mensalão
Que rouba de tudo um pouco!
É o meu Brasil de caboclo,
De mãe preta e pai João.

Brasil que o corona mata
E acaba matando mais!
Escândalo da Petrobrás?
Isso a justiça é quem trata!
Só tem ladrão de gravata
É o Brasil da eleição!
E da manifestação,
Meu Brasil que ficou louco!
É o meu Brasil de caboclo,
De mãe preta e pai João.

Brasil da hipocrisia,
Meu Brasil do cambalacho!
De muito fogo no tacho
Brasil de Zé, de Maria!
Brasil que se espera um dia
Mais saúde, educação!
Muita paz , religião!
Sem pastor atrás de touco!
É o meu Brasil de caboclo,
De mãe preta e pai João.

(Lalauzinho de Lalau)

quarta-feira, 3 de abril de 2024

O açude de Gargalheiras tá bem perto de sangrar...


Foto-net


Fica aqui em nosso estado,
Na cidade de Acari!
Na região do Seridó
Onde voa o bem ti vi!
Com as chuvas que tem por lá,
Está perto de sangrar;
E o povo acompanha ali.

Ele é o quarto açude
Maior desse nosso estado!
No ano de cinquenta e nove,
Ele foi inaugurado! 
Cortando o rio Acauã;
Hoje cedo de manhã
Quase estava transbordado. 

Faltando só 10 centímetros,
Pra água descer por lá!
13 anos sem sangria,
Todo mundo a acompanhar!
Isso não é brincadeira;
O açude de Gargalheiras
Ta bem pertinho de sangrar.

(Lalauzinho de Lalau)